quinta-feira, 15 de abril de 2010

Bora Bora equivale a paisagem idealizada


A ilha de Bora Bora, que horas antes era uma silhueta azulada no oceano, aparece à frente dos turistas a bordo de uma embarcação. Quanto mais o barco se aproxima, mais impressionante fica a mesa de pedra de 727 m de altitude do monte Otemanu.

Bora Bora passou a se popularizar no Ocidente quando, na Segunda Guerra Mundial, 2.000 soldados americanos foram deslocados para a ilha. Ainda hoje é possível encontrar bunkers e canhões dos anos 40 aguardando a invasão japonesa que nunca aconteceria.

A ilha é a que mais corresponde às paisagens que o nome Polinésia traz à mente. Entre suas atrações exóticas está um caixa eletrônico flutuante, que fica ancorado no cais. O aeroporto, levantado pelo Exército americano, fica no limite da laguna que envolve a ilha e toma todo um motu estreito e comprido, que parece só ter espaço para a pista.

Na entrada do famoso bar Bloody Mary, placas de madeira listam mais de cem nomes de celebridades que um dia passaram por ali. Dentro, mesas e bancos de madeira distribuem-se sobre o chão de areia.

Mesmo com atrações semelhantes, cada ilha do arquipélago tem sua personalidade. Bora Bora, Taiti, Moorea, Haiatea e Huahine são as mais conhecidas, e a melhor maneira de conhecê-las é por suas estradas litorâneas.

Passeios de jipe (US$ 50 por pessoa) desbravam o interior das ilhas, que é selvagem e de acesso complicado. Precário, o transporte coletivo consiste de uma espécie de pau-de-arara chamado "truck", útil apenas para distâncias curtas. Há poucos táxis nas ruas, e o melhor jeito de se locomover é alugando um carro, uma "scooter" ou uma bicicleta.

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